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quinta-feira, dezembro 02, 2010

A ORQUÍDEA AZUL..


..Subido o último lance da escada, assomou-se à porta do patamar um jovem morena de estatura mediana e com um nariz adunco, tinha um arárabe e o cabelo caía em cascata pelos ombros.

Estava à vossa espera disse com um sorriso muito agradável, podemos tomar um café enquanto o senhor Isaías não chega.

Isaías era um homem corpulento, um daqueles homens que só encontramos em filmes de gangsteres..e que tinha tanto de figura corpulenta como uma voz quase feminina. Era grande em tudo na aparência menos aquela voz de cana rachada que fazia comichões nos ouvidos.. Assim aquele ar bruto era um disfarce, um disfarce que o ajudava nos negócios do ilícito , por entre negócios de exportação de flores e sementes.

Enquanto relembrava o encontro de 10 anos antes em Amsterdão com o nosso Isaías, João R. ia esfregando as mãos avermelhadas pelo frio, tentando aquecê-las.

A voz da morena tipo árabe, fê-los voltar à realidade.."Já chegou, é só um momento e já os recebe.

Quando entraram no gabinete do mastodontico Isaías, uma grande surpresa os aguardava.

Sentado numa cadeira de espaldar alto, um homem de cabelos ralos e todos brancos e bastante alto e muito magro esperava-os.."entrem entrem, d8isse naquela voz inconfundível.."..João arregalou os olhos..pois não imaginara a transformação do negociante de flores...
SEGUE::

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